terça-feira, 12 de abril de 2011

Pânico


 Aquilo que já era complicado tornou-se uma tarefa hercúlea. A partida de amanhã que faremos contra o Botafogo, em pleno estádio João Havelange, no Rio, ganhou ares de um confronto épico. Não que a equipe carica seja imbatível. Não é isso tudo. O problema está nas nossas falanges. Com tremenda dificuldade para enfrentar inimigos mais fracos no Campeonato Catarinense, iremos à guerra sem nosso comandante. Sem podermos contar com o Estrada, por birra de um técnico turrão, iremos desfalcados também de nosso maior talento, Marquinhos Santos, supostamente com um desconforto muscular. 

Sem querer fazer apologia de qualquer teoria da conspiração, temos o direito de achar no mínimo estranhas as circunstâncias desse afastamento. Atuando como procurador da torcida avainana, Marquinhos não esconde seu descontentamento com o esquema tático de Silas, assumidamente retranqueiro e pouco ofensivo, e faz coro com aqueles que sempre pediram a substituição de um zagueiro por mais um meia. Isso poderia ter causado algum desgaste na relação entre comandante e comandado? Marquinhos nunca fez corpo mole e jogou várias partidas no sacrifício, longe de sua forma ideal. Iria ficar de fora justamente num jogo importante como o de amanhã, onde marcar gols fora de casa pode ser decisivo? Tirem suas próprias conclusões. Seja como for, Silas terá em mãos amanhã um jogo perfeito para colocar em prática o esquema que acredito ser o dos seus sonhos, um inédito 8-0-2. 

Mas cá entre nós, já imaginaram se tudo der certo e sairmos de lá com uma vitória? Aí sai da frente. Vai pra cima deles, Leão!

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