sexta-feira, 13 de maio de 2011

Fizemos mais uma vez

Foto: Flávio Neves/Agencia RBS

“Esse Avaí faz côsa”. Não tenho a menor idéia de quem pronunciou pela primeira vez nem como surgiu essa frase, quase uma sentença, que está na ponta da língua de cada avaiano quando temos um grande desafio pela frente. Ela serve para nos dar confiança quando estamos desacreditados. É como se uma entidade sobrenatural, manezinha e avaiana fanática, se encarregasse de alterar o destino a nosso favor, amaldiçoando aqueles que querem nos ver sofrer.

Misticismo, superstição, ou seja lá o que for, o fato concreto é que ontem o Avaí fez novamente “côsa”. E da maneira mais clássica. Começando o jogo já em desvantagem, fruto do placar adverso da partida em São Paulo, tomamos um gol aos 15 minutos. Aquilo que já era difícil, vencer o temido tricolor paulista, tricampeão mundial, tornou-se missão quase impossível. Se antes precisávamos vencer por 2 gols para nos classificarmos, agora precisaríamos virar a partida, não tomar mais nenhum e marcar 3. Essas contas foram feitas na cabeça da cada avaiano naqueles inevitáveis segundos de luto e silêncio. Sem se deixar desanimar, aos berros, a torcida fez o que lhe cabia fazer e 1 minuto depois viu William igualar o placar. Tsunami azul e branco. Embora distante, voltávamos a sonhar com a classificação. A certeza veio, ao menos para mim, quando Bruno marcou nosso segundo. Ali eu vi que o multimilionário São Paulo Futebol Clube estava em maus lençóis.

Quem conhece o Avaí sabe do que estou falando. Não deu outra. Aos 30 segundos do segundo tempo, Marquinhos Gabriel fechou o placar. Algumas substituições dos 2 lados indicavam que aqueles 45 minutos que restavam seriam nervosos e que jogaríamos no contra-ataque até o final da partida. A verdade é que sem desrespeitar o São Paulo , o Avaí foi superior durante todo o tempo. No finalzinho, em cobrança de falta, Acleisson ainda acertou uma bomba estremecedora na trave deles, só para que todos ficassem bem cientes disso. Com o apito final, foi partir para o abraço e sair em busca de algo gelado para recompensar as gargantas já sem voz pelo excelente trabalho que fizeram. A côsa já estava feita.

Vejam abaixo os melhores momentos da partida:

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